De acordo com o autor do pedido, Wallber Virgolino (Patriotas), a oposição atendeu aos questionamentos da Procuradoria da ALPB
Os deputados que formam a bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) protocolaram na manhã desta terça-feira (3) um novo pedido de impeachment contra o governador João Azevêdo (Cidadania) e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT).
Este é o segundo pedido de impeachment contra o governador da Paraíba. O primeiro deles foi protocolado no dia 5 de fevereiro, mas acabou sendo arquivado no último dia 28, com base em um parecer da procuradoria da Casa pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB).
De acordo com o autor do novo pedido, o deputado estadual Wallber Virgolino (Patriotas), a oposição atendeu aos questionamentos da procuradoria da ALPB, suprindo as possíveis falhas no documento. O parlamentar afirmou que mais de mil documentos foram juntados no pedido de impeachment.
“Já foi apresentado. Infelizmente a Assembleia continua a ser manobrada pelo Governo do Estado, mas renovamos o pedido, suprimos as possíveis falhas que a Procuradoria lançou, como o conjunto probatório. Nós tínhamos juntado mais de 600 documentos e agora juntamos mais de mil. A lei do impeachment é clara, quando não se pode juntar provas, pode indicar o lugar onde encontrá-las, e foi o que fizemos”, disse o deputado estadual Wallber Virgolino.
Celeridade
O parlamentar cobrou celeridade ao processo, aguardando que o pedido seja encaminhado às comissões e que, após isso, seja encaminhado ao plenário da Casa, para a apreciação dos demais deputados. Virgolino relatou que o pedido de impeachment foi fundamentado nas questões referentes à Operação Calvário, especificamente à suposta continuação dos serviços prestados pelas organizações sociais mencionadas na gestão de João Azevêdo e Lígia Feliciano.
“Para evitar mais celeumas, juntamos novamente o pedido. Esperamos que a Casa encaminhe para as comissões necessárias e que venha a plenário para todos os deputados, em conjunto, decidirem. Fundamentamos o pedido em cima, principalmente, do pagamento às organizações sociais, por exemplo a Cruz Vermelha estava em débito com seus servidores, o Governo sabia disso e pagou à Cruz Vermelha. Então, o Governo do Estado não criou mecanismos para combater e recuperar o dinheiro subtraído, mas sim, fomentaram o enriquecimento ilícito dessas organizações”, completou o parlamentar.
Fonte: Portal Correio
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