A exposição “Jackson é Pop”, que celebra o centenário do Rei do Ritmo, ganhou sua versão itinerante. A mostra que encantou visitantes do Museu de Arte Popular da Paraíba, em Campina Grande, primeiro foi instalada no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília (DF), e agora será a vez de São Paulo (SP) receber uma remontagem da coleção. A exposição original é uma iniciativa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Em São Paulo, a mostra ficará aberta de 13 de novembro a 13 de dezembro, no Centro Cultural Santo Amaro, que abrigará várias outras ações afins ao tema, todas gratuitas. As atividades têm como realizadores o Bloco do Beco, o Centro Cultural Santo Amaro e a Prefeitura de São Paulo.
O responsável pela remontagem é um dos curadores da Sala de Música do MAPP, Sandrinho Dupan, que também dará uma aula espetáculo na abertura do evento, às 20h. A preleção de Sandrinho abordará aspectos práticos e teóricos, abrangendo ritmos como coco, baião e rojão, sua história, conceitos e sons.
Já o encerramento ficará a cargo da cantora e compositora pernambucana Anastácia. Aos 80 anos, a artista lançou recentemente um EP com cinco canções inéditas, em que comemora 60 anos de carreira. São cerca de 800 músicas compostas, mais de 200 delas com Dominguinhos, com quem foi casada por 12 anos.
Em sua apresentação, Anastácia contará um pouco de sua vivência com o Rei do Ritmo, posto que sua profícua parceria com a música brasileira fez com que estreitasse laços com nordestinos célebres – “peixes grandes”, a exemplo de Luiz Gonzaga, Marinês, Elba Ramalho e Gilberto Gil, além de outros conhecidos intérpretes nacionais e internacionais.
Na mesma época da exposição, serão realizadas oficinas de cordel, pandeiro e dança. Segundo o curador da Sala de Música do MAPP, Sandrinho Dupan, o conjunto de ações busca promover um maior aprofundamento e compreensão da obra de Jackson. As vagas são limitadas e as inscrições já estão abertas. Acesse a página de inscrição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário