Homens trabalham para um parente de Expedito Pereira. Polícia ainda investiga se o familiar também está envolvido no caso
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos identificados teriam ligação com a motocicleta utilizada no crime. O homem que está preso foi levado à delegacia por outro motivo, apenas após a prisão foi revelada a participação dele no assassinato de Expedito Pereira. O outro suspeito identificado deve se apresentar à Polícia Civil ao longo da semana.
A Polícia Civil não informou possíveis motivações para o crime.
Entenda o caso
Expedito Pereira foi morto a tiros na última quarta-feira (9), no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Imagens de câmeras de segurança registraram quando um homem se aproxima do ex-prefeito e dispara os tiros. O atirador fugiu logo após o crime. Expedito Pereira tinha 72 anos.
Natural de Bonito de Santa Fé, ele foi morar em Bayeux na década de 60. Desde cedo, se envolveu na política, participando de movimentos estudantis. Em 1968, foi preso durante o período de ditadura militar e só foi libertado por conta da intervenção de dom Helder Câmara. Em 1970, ingressou na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde cursou Medicina. Também na universidade pernambucana, fez o curso de Biologia.
Formado, voltou para Bayeux e foi secretário de Saúde de Santa Rita, de 1986 a 1988. Deixou o cargo para se candidatar a vice-prefeito de Bayeux na chapa encabeçada por Lourival Caetano, eleito para mandato de 1989 a 1992. Em 1991, assumiu a diretoria do Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa. Com a morte de Caetano, assumiu o cargo de prefeito de Bayeux em 92, sendo eleito em 1996 e reeleito em 2000. Expedito Pereira também foi suplente de deputado estadual e chegou a ocupar cadeira na Assembleia Legislativa nos anos 2000.
Fonte: Portal Correio
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